Descrição

Construa confiança em seus relacionamentos para obter o sucesso!

O objetivo deste tutorial é apresentar parte do livro Construa Confiança nos negócios, na política e na vida dos autores Robert C. Solomon e Fernando Flores a fim de auxiliar as pessoas a entenderem o processo de confiança, colocando em prática onde ela não exista, onde esteja em perigo, ou mesmo onde pareça estar perdida.

Por Eduardo Pablo

Basicamente a confiança é a capacidade de firmar e honrar compromissos, a fim de contagiar toda a organização, ou seja, familiar, empresarial entre outras. Pois, organizações de sucesso são as que exercem a confiança e a harmonia.

O prefácio do livro Construa Confiança nos negócios, na política e na vida mostra que a construção de confiança começa por uma compreensão límpida e clara. Que para isso requer rotinas práticas nos relacionamentos sociais, no lar, no trabalho, onde a conversa é a ferramenta principal e necessária.

A chave da confiança é a ação que resulta inicialmente dos compromissos assumidos e os compromissos honrados. Que quando pessoas fracassam em honrar compromissos suas vidas emocionais ficam descoordenas e incoerentes.

O principal ingrediente da confiança é a autoconfiança e duradoura confiança direcionada e recebida das pessoas mais próximas. Sendo assim o que une os melhores relacionamentos, segundo os autores é a chamada confiança autêntica. Essa confiança é possível num mundo em que as relações humanas são fundamentais.

Contrapondo a isso os autores descrevem a hipocrisia cordial como a forte tendência das pessoas em uma organização fingirem que existe confiança onde na verdade não há, quer por lealdade ou por medo.

Muitas vezes se mostram educadas em nome da harmonia, mas na verdade estão impregnadas de cinismo e desconfiança, venenos amargos e ativos que corroem a própria existência da organização.

Organizações assim deveriam proporcionar oportunidade para a construção de confiança e resolução dos problemas por meio de discussões que constroem, amparam uma veia criativa, bem como amplifique o sentimento de solidariedade.

Uma organização com ausência de confiança está fadada a um redemoinho de ressentimentos e frustrações, logo nota-se que seus participantes concordam com planos/projetos que sabem notoriamente que não darão certo. Mas como são apresentados por patrões ou pessoas que possuem funções equivalentes, não contestam diretamente olho no olho. Depois das reuniões longe dos canais onde suas objeções poderiam ser eficazes, dão lugar a crítica sarcástica, fofoca, ataques pessoais e o cinismo.

Sem a CONFIANÇA a organização se reduz a um grupo de escravos, ressentidos e defensivos. Criam um lugar onde as pessoas desempenham suas funções de forma robotizada, pois não oferecem suas ideias, entusiasmos ou sua participação efetiva e comprometida.

Em uma relação onde os participantes apresentam estas características tende a ser desagradável, bruta e de curta duração. Onde os envolvidos acreditam piamente que há uma confiança mútua, pois é muito mais fácil declarar isso do que identificar e consertar o problema.

Não entendem que a confiança jamais será considerada como garantida, que por isso é imprescindível construir confiança.

Criar confiança, manter a confiança ou restabelece-la uma vez que tenha sido perdida ou traída deve ser uma busca, um caminho que deverá ser revisto radicalmente na nossa concepção de confiança.

O autor afirma que confiar é algo que exercemos individualmente, é algo que construímos, mantemos, sustentamos com nossas promessas, nossos compromissos, nossas emoções e o sentimento real da nossa própria integridade.

A confiança é uma escolha, é uma opção, é parte ativa da nossa vida, ela é criada e forjada, envolvendo habilidades e compromissos.

O foco da confiança ou da confiança autêntica é sempre o relacionamento no qual se baseia a confiança e o qual a própria confiança ajuda a criar. Portanto a confiança autêntica não necessita da exclusão da desconfiança. Pelo contrário, abraça as possibilidades de desconfiança e traição como uma parte essencial da confiança. Portanto a caracterização da confiança está implícita a possibilidade de traição.

Logo construir confiança significa aceitar a possibilidade de abuso e traição. Como o amor, a confiança repetida vezes se torna mais palpável quando rompida. “Não se sente falta dá água até o poço secar”.

Logo aprendemos que a confiança, como o amor é uma habilidade emocional que requer julgamento, suplica por atenção vigilante, busca ação honrada.

Que envolve todas as problemáticas recíprocas do relacionamento humano, mesmo quando essa confiança não é correspondida: tomamos a decisão de confiar, exercê-la, pois são nossas escolhas que ditarão o tipo de vida que construiremos juntos.

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O autor descreve que “A confiança é uma classe de liberdade, não só a liberdade da ausência da suspeita e da desconfiança, mas a liberdade de realizar toda sorte de possibilidades, especialmente aquelas com as outras pessoas”.

Quando se experimenta a turbulência emocional e as frustrações das políticas de escritório, dá-se lugar a desconfiança que limita a capacidade de agir, de falar, de respirar com normalidade e tranquilidade para a dedicação no trabalho, dando lugar a suspeita mútua e a desconfiança.

A liberdade proporcional pela confiança é a liberdade de pensar por si só, expressar ideias, como consequência, exercer a liberdade de ser questionados, criticados, bem como reconhecidos e recompensados.

Em contraponto liberdade fundamental do negociar, das relações humanas ou do empreendedorismo são prejudicados quando não é possível confiar nos próprios colegas da organização. Que acaba gerando uma política de escritório impregnada de um sentimento mesquinho de guerra, com inimizades, sabotagens dissimuladas, punhaladas, ou seja, um colapso da confiança.

A confiança é algo que deve ser sistematicamente aprendida, o diálogo deve ser o carro chefe acompanhado da luta honesta e mútua no caminho dos compromissos compartilhados que serão basilares na confiança. A construção de confiança é política, deve-se sempre rechaçar a “o domínio da política de escritório” a qual cria guerra com o resultado de poucos vencedores e muitos perdedores.

Contextualizando a confiança para os negócios, seja entre pequenas sociedades ou até mesmo entre países, mercados internacionais, os investidores irão analisar todos os aspectos políticos, econômicos afins de tomarem decisões de investir ou não, expandir ou abandonar. Portanto a confiança é o pilar para o sucesso em qualquer indivíduo ou organização.

FIM

Ciclo da realidade: Ser, fazer e ter

Cultive o “ciclo da realidade”. O que você vê, o mundo que você vê, você cria, você realiza. Se você vive em um mundo inadequado, você irá criar um mundo equivalente. Por exemplo, se as pessoas com quem convivo não gostam de estudar ou não investem em suas profissões, certamente eu terei as mesmas atitudes.

Dentro disso, as ferramentas para o sucesso aplicadas comprovam que um indivíduo será a média das cinco pessoas com quem ele mais se relaciona. Logo, você é o que pensa e o que fala. Não fique preso ao mundo errado. Crie estratégias para avançar rumo ao sucesso. Concentre-se naquilo que gera prosperidade em abundância. A lei que rege o ciclo da realidade é a lei de causa e efeito”.

Exercite sua leitura, abra sua mente, viaje por meio de um livro, aumente seu vocabulário e o seu poder cerebral de SER, FAZER para depois TER.

Coach Eduardo Pablo

Fragmento do CAPÍTULO 8 – Pilares e alicerces da produtividade, página 46 do Ebook: Na Crise, Existem Oportunidades? Descubra a Sua e Vença.